O LACQUA 24 "Aquicultura na América Latina: Inovação e Sustentabilidade para a Aquicultura Global" está chegando e estamos muito animados com o tipo de evento que está sendo organizado. Nossas duas diretoras, Dra. Adriana Muñoz no campo acadêmico, e Dra. Paola Barato também no setor acadêmico, mas principalmente no setor industrial, e nossa secretária Carolina Amezquita terminaram de desenvolver um programa maravilhoso. Os eventos combinados serão o XI Congresso Colombiano de Aquicultura e a reunião da Associação Latino-Americana de Piscicultura Nativa. Com

São muitos os desafios que existem em nossa região para o desenvolvimento sustentável da aquicultura. Não só temos um atraso em relação aos ODS 2030, como os impactos das alterações climáticas estão a manifestar-se mais rapidamente do que o esperado, exigindo uma resposta muito eficiente e articulação das partes. Em primeiro lugar, a situação exige decisões rápidas dos nossos governos para encontrar soluções. A governança é fundamental para a capacidade real dos governos de liderar os esforços para resolver esses problemas emergentes.

A previsão de produção aquícola para a região latino-americana conta, neste ano, a mesma história familiar que observamos nos últimos anos: impactos de várias fontes externas, aprendizado para se adaptar a eles e muitos testes da resiliência dos agricultores e suas comunidades. Em particular, a indústria comercial de tilápia no continente está enfrentando novos desafios com impactos de doenças.

Parece que ainda ontem estávamos planejando LACQUA23 no Panamá, e agora nosso Capítulo LACC já está focado em Medellín, na Colômbia, para LACQUA24. LACQUA23 na Cidade do Panamá foi uma conferência muito agradável. Houve um total de 1189 participantes de 48 países, incluindo 58 estudantes.

Em 2022, a população total da América Latina e do Caribe chegou a 660,3 milhões de pessoas, com uma taxa de crescimento populacional anual de 6,7%. Projeções para 2050 indicam que a região abrigará 737 milhões de pessoas. Atualmente, 32,3% da população vive na pobreza e 12,9% na extrema pobreza.

O ano de 2022 foi muito movimentado para o nosso Capítulo. Decidimos ajudar nossa sociedade a voltar à normalidade o mais rápido possível, mas claro, respeitando as condições sanitárias ao redor do mundo e específicas de cada país em relação à pandemia de Covid 19. É por isso que nosso evento global coincidiu com o LACQUA 2022, que aconteceu em abril de 2023 na bela Mérida, Yucatán, México.

O mais recente relatório State of World Fisheries and Aquaculture (SOFIA 2022) da FAO mostra que a produção aquícola nas Américas (Américas, de acordo com o documento) atingiu 4,4 milhões de toneladas de peso vivo para todas as espécies, representando um aumento de 57% em relação ao período 2010-2020.

A recém-concluída conferência mundial de aquicultura em Mérida, Yucatán, México, foi uma conferência pequena, mas muito rica. Esta conferência, que foi adiada várias vezes, incluiu a representação do Capítulo da América Latina e Caribe e serviu para restabelecer nossas conferências presenciais da WAS na região.

Enquanto escrevo esta coluna no dia 30 de novembro, Dia Internacional da Aquicultura, é oportuno falar hoje sobre alguns aspectos gerais que moldarão nosso setor nos próximos anos. Ainda estamos aprendendo a lidar com a pandemia de COVID-19 e tentando nos adaptar às mudanças que ela traz para nossas vidas, mas, ao mesmo tempo, novos desafios estão surgindo para a comunidade aquícola.

Esta deveria ter sido minha última coluna, pois havíamos planejado realizar nossa reunião do Conselho em novembro durante a conferência global conjunta da LACC e da WAS em Mérida, México. No entanto, após uma avaliação detalhada da atual situação da pandemia, o Comitê Organizador do World Aquaculture 2021 (WA2021) decidiu adiar a conferência para 24 a 27 de maio de 2022.