Avaliou-se nesta pesquisa o efeito da farinha de inhame no desempenho de alevinos de tilápia, Oreochromis niloticus . O projeto teve o objetivo de avaliar o uso da farinha de inhame em dietas nutrionalmente completas para juvenis de tilápia. No experimento com a tilápia, foram testadas quatro dietas com diferentes concentrações de farinha de inhame, T1 = dieta com 0% de inhame; T2 = 7.50% de inhame; T3 = 22,50% de inhame e T4 = 100% inhame em substituição ao milho. O período experimental ocorreu por 60 dias, e taxa de arraçoamento de 8% da biomassa. Foram utilizados 360 alevinos de tilápia do Nilo, distribuídos em 12 caixas de 1000L, perfazendo 30 indivíduos/caixa. O sistema era de recirculação de água com biofiltro. Foram avaliados índices de desempenho: peso final, ganho de peso final, taxa de crescimento específico, consumo de ração e sobrevivência. Conclui-se que, o melhor desempenho das tilápias ocorreu com a inclusão de 7,50 % de farinha de inhame.
Palavras chave: alimento alternativo, nutrição de peixes, Oreochromis niloticus,
O experimento foi realizado no Laboratório de Aquicultura, da Universidade Estadual de Alagoas , no período de 6 de novembro a 15 de dezembro de 2017. Neste ensaio foram testadas quatro dietas com diferentes concentrações de farinha de inhame, T1 = dieta como 0% de inhame; T2 = 7.50% de inhame; T3 = 22,50% de inhame e T4 = 100% inhame em substituição ao milho (Tabela 1) . O período experimental ocorreu por 60 dias, e taxa de arraçoamento de 8% da biomassa. Foram utilizados 360 alevinos de tilápia do Nilo, distribuídos em 12 caixas de 1000L, perfazendo 30 indivíduos/caixa. O sistema era de recirculação de água com biofiltro.
Após 60 dias de alimentação com inclusão de Colocasia esculenta na ração o experimento foi concluído com peso médio final (g) e comprimento médio final (cm) de: T1 - 13,28 e 9,98; T2 - 18,41 e 10,18; T3 - 16,56 e 10,81; T4 - 14,60 e 9,61; respectivamente.
Observa-se na Figura 1 que, dentre os tratamentos 0%, 7,5 %, 22,5 % e 30%. O tratamento com 7,5 % de inclusão da farinha de inhame apresentou o melhor resultado em relação ao desempenho de crescimento, ao compararmos com o tratamento controle (0%). A eficiência das propriedades químicas e nutritivas do inhame pode ter suprido as necessidades proteicas da tilápia, através de um processo de compensação, tendo em vista a maior quanti dade de carboidrato no alimento, e o hábito alimentar onívoro da espécie.
Os resultados obtidos demonstraram que o ganho de peso final, taxa de crescimento específico, conversão alimentar aparente bem como as variáveis metabólicas foram alterados pelas fontes de carboidratos testadas. Não houve diferença significativa entre a sobrevivência dos diferentes tratamentos. Conclui-se que, o melhor desempenho das tilápias ocorreu com a inclusão de 7,50 % de farinha de inhame.